segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DICAS PARA VOCÊ VIRAR UM GRANDE CONTADOR DE HISTÓRIAS:


1º ESCOLHA A HISTÓRIA:
que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.

2º ENCONTRE UM LUGAR INUSITADO:
um sofá, a sombra de uma arvore, um pequeno tapete, os primeiros degraus de uma escada, etc...

3º DÊ VIDA AOS PERSONAGENS:
capriche no ritmo, na entonação e use todo seu corpo para dar vida ao enredo.

4º APOSTE NA MEMÓRIA DAS CRIANÇAS:
experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.

5º LEMBRE-SE DE QUE:
a expêriencia com a escuta deve começar e terminar com a própria narrativa. Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa se bastar: a expêriencia se conclui com o desfecho do enredo.

6º FISGUE PELO OLHAR:
convide a criança para mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir,

7º TENHA EM MENTE QUE A LEITURA SE UM TEXTO NÃO SE ESGOTA EM UMA PRIMEIRA LEITURA.
cada vez que você lê a história, a criança descobre mais detalhes, novas possibilidades, outros entendimentos.


fonte: folheto recebido no primeiro kit de livros que recebi da fundação Itaú.

LER PARA UMA CRIANÇA MUDA A SUA HISTÓRIA.


A fundação Itaú, desde 2010 está com um super projeto e eu estou praticipando, entrando no site você recebe alguns livros infantis para ler para uma criança é maravilhoso, ja recebi minha segunda coleção, e ainda mais, se você entrar em contato com uma agência do banco Itaú, você consegue para seus alunos também eu consegui, uma caixa com 100 coleções, eles amaram, fizemos uma tarde de leitura e a gerente do banco foi até a creche para levar os livros e ja estamos aguardando pra este ano tbém aproveite, entre no site.

http://www.itau.com.br/itaucrianca/

HISTÓRIAS PODEM MUDAR A HISTÓRIA DE UMA CRIANÇA.

FICA A DICA....BJUSSS
ROBERTA SILVA
FUTURA PSICOPEDAGOGA

domingo, 9 de outubro de 2011

Como estimular seu bebê

Os primeiros anos de vida do bebê são extremamente ricos em experiências, que refletirão intensamente no seu desenvolvimento. Isso porque, após o nascimento, o cérebro do bebê já contém 100 bilhões de neurônios, os mesmos encontrados num cérebro adulto. Os neurônios criam trilhões de conexões/ sinapses garantindo uma capacidade de aprendizado rico em experiências e adaptação a novas condições, essa habilidade se chama plasticidade cerebral.
A relação dos pais com o seu filho (a) auxiliam as habilidades naturalmente através do cotidiano por meio de uma conversa, canto/ música, massagem, uma demonstração de carinho e brincadeiras. Além de estimular esse contato reforça o vínculo afetivo, criando um ambiente acolhedor. É importante aproveitar todas situações para criar oportunidades propícias para o estímulo, experiências variadas corporais.
Respeite o ritmo de desenvolvimento do seu filho (a) e favoreça as habilidades do bebê/ criança. Veja como:
• 0 a 2 meses: Nessa fase o bebê não interage com brinquedos, mesmo não segurando por muito tempo um chocalho leve, estimule o reflexo de preensão. Use estímulos sonoros com música e móbiles no berço, carrinho ou tapetes específicos para estimulação com contrastes de cores. Os pais também podem brincar de serra-serra serrador, esticando os cotovelos e dobrando-os para estimular o controle de cabeça;
• 2 a 4 meses: Deixe a criança de bruços, com o auxílio de um lençol dobrado em forma de rolo. Ofereça brinquedos de diferentes cores e texturas para que haja interesse em explorar o objeto, como bonequinhos de plástico, mordedores de tecido, livrinhos de pano e plástico. Incentive a criança a rolar mostrando um objeto, um brinquedo sonoro ou chamando-a;
• 4 a 6 meses: Nessa fase a criança quer explorar melhor o ambiente, aumentando o campo visual, senta-se com apoio nas costas e necessita de brinquedos a sua frente (que imitam sons dos animais, formas geométricas como bolas e cubos) para que alcance o objeto e fortaleça a musculatura das costas e abdômen. Também é interessante brincar de joão bobo na frente do espelho, desequilibrando a criança para que treine reações de equilíbrio, fortaleça musculatura dos braços e favoreça sua imagem corporal;
• 6 a 8 meses: Brinquedos que estimulem a criança a sentar-se sozinha numa superfície plana e com almofadas ao lado caso se desequilibre. Pode-se estimular com brinquedos de empilhar, encaixar, brinquedos bem barulhentos (telefones e pianinhos) e também durante o banho, aproveitando-se para fortalecer a musculatura das costas em diferentes situações do cotidiano. Quando sentada, chame a criança por trás para que gire o tronco, preparando-a para engatinhar;
• 8 a 10 meses: Estimule a engatinhar, colocando um lençol embaixo dela de bruços e puxe-o imitando o engatinhar. Também é indicado estimular o bebê a se levantar, dando apoio com as mãos para fortalecer a musculatura das pernas. Ofereça brinquedos de encaixe e incentive a coordenação motora fina, a segurar na ponta dos dedos;
• 10 a 12 meses: Brinquedos apropriados para empurrar, visando se deslocar desperta interesse nessa faixa etária. Evite o uso de andadores circulares, pois prejudicam a aquisição do andar. Estimule com brinquedos que abrem e fecham, encaixe de objetos dentro de casinhas e brinquedos de empilhar.
ais do que se preocupar em estimular crie um ambiente harmonioso e divirta-se em família!

fonte: http://www.guiainfantil.com.br/artigos/como-estimular-seu-bebe

Brinquedo, brincadeira e jogo

ACHEI ESSE TEXTO NA NET E GOSTEI MUITO POR ISSO PUBLIQUEI,SEGUE OS CREDITOS...



Em todos os tempos, para todos os povos, os brinquedos evocam as mais sublimes lembranças. São objetos mágicos, que vão passando de geração a geração, com um incrível poder de encantar crianças e adultos. (VELASCO, 1996)
Diferindo do jogo, o brinquedo supõe uma relação intima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. (KISHIMOTO, 1994)
O brinquedo contém sempre uma referência ao tempo de infância do adulto com representações vinculadas pela memória e imaginações. O vocábulo “brinquedo” não pode ser reduzido à pluralidade de sentidos do jogo, pois conota a criança e tem uma dimensão material, cultural e técnica. Enquanto objeto, é sempre suporte de brincadeira.
O brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporcionam o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e da atenção.
O brinquedo traduz o real para a realidade infantil. Suaviza o impacto provocado pelo tamanho e pela força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Brincando, sua inteligência e sua sensibilidade estão sendo desenvolvidas. A qualidade de oportunidade que estão sendo oferecidas à criança através de brincadeiras e de brinquedos garante que suas potencialidades e sua afetividade se harmonizem.
Para Vygotsky (1994) citado por OLIVEIRA, DIAS, ROAZZI (2003), o prazer não pode ser considerado a característica definidora do brinquedo, como muitos pensam. O brinquedo na verdade, preenche necessidades, entendendo-se estas necessidades como motivos que impelem a criança à ação. São exatamente estas necessidades que fazem a criança avançar em seu desenvolvimento.
A brincadeira é alguma forma de divertimento típico da infância, isto é, uma atividade natural da criança, que não implica em compromissos, planejamento e seriedade e que envolve comportamentos espontâneos e geradores de prazer. Brincando a criança se diverte, faz exercícios, constrói seu conhecimento e aprende a conviver com seus amiguinhos.
A brincadeira transmitida à criança através de seus próprios familiares, de forma expressiva, de uma geração a outra, ou pode ser aprendida pela criança de forma espontânea (MALUF,2003).
É a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras de jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Dessa forma brinquedo e brincadeira relacionam-se diretamente com a criança e não se confundem com o jogo (KISHMOTO, 1994).
Para a criança, a brincadeira gira em torno da espontaneidade e da imaginação. Não depende de regras, de formas rigidamente estruturadas. Para surgir basta uma bola, um espaço para correr ou um risco no chão (VELASCO, 1996).
Segundo VYGOTSKY, a brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras (BERTOLDO, RUSCHEL).
A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo (MALUF, 2003).
O jogo pode ser visto como: resultado de um sistema lingüístico que funciona dentro de um contexto social; um sistema de regras e um objeto.
No primeiro caso, o sentido do jogo depende da linguagem de cada contexto social. Enquanto fato social, o jogo assume a imagem, o sentido que cada sociedade lhe atribui. É este aspecto que nos mostra porque, dependendo do lugar e da época, os jogos assumem significações distintas.
No segundo caso, um sistema de regras permite identificar, em qualquer jogo, uma estrutura seqüencial que especifica sua modalidade. Tais estruturas seqüenciais de regras permitem diferenciar cada jogo, ou seja, quando alguém joga, esta executando as regras do jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo uma atividade lúdica. O terceiro sentido refere-se ao jogo enquanto objeto.
Os três aspectos citados permitem uma primeira compreensão do jogo, diferenciando significados atribuídos por culturas diferentes, pelas regras e objetos que o caracterizam.
Através do jogo a criança: libera e canaliza suas energias; tem o poder de transformar uma realidade difícil; propicia condições de liberação da fantasia; é uma grande fonte de prazer. O jogo é, por excelência, integrador, há sempre um caráter de novidade, o que é fundamental para despertar o interesse da criança, e à medida em que joga ela vai conhecendo melhor, construindo interiormente o seu mundo. Esta atividade é um dos meios propícios à construção do conhecimento.


creditos:Juliana Tavares Maurício - Psicóloga pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ.